Por amar de mais morreu pregado numa cruz. Uma morte brutal sem palavras de consolo " Pai, porque me abandonaste?". Apenas a dor de sua mãe estraçalhada em ondas de gritos impotentes em oceanos de lágrimas, pelo peso do mundo que o seu filho carregava no corpo, humilhantemente nu e barbaramente exposto numa cruz, cujo suor escorria em sangue, pelo rompimento de vasos capilares flagelados pelos açoites, pela coroa de espinhos que penetravam o crânio, pelas dores lancinantes de lesões provocadas pelos pregos hediondos e certeiros do martelo implacável nos pulsos e nos pés. Mas no meio da agonia ainda tem palavras para suplicar:"Pai, perdoai-lhes, porque eles não sabem o que fazem". Por amar, morreu. Por amar de mais. E continua a morrer e a sofrer humilhações, na vastidão dos séculos, em holocaustos incompreensíveis de ódio e desamor, num sofrimento vão e inútil, senão para "os que sabem o que fazem". E para esses o perdão e o rosto limpo e as "est...
Comentários
Você é uma sortuda!
Mas onde será que a vai guardar?
:-)