FELIZ ANO NOVO
Vem mais um ano. Ele aí está, desejoso de entrar, desejoso de que ergamos as taças de champanhe para brindar a sua chegada. Vem sorrateiro, vem de mansinho, vem em passo de dança, até que a hora fenestral chegue, a contagem dos minutes asfixie, a dos segundos agonize e ele, triunfante, possa entrar.
O actor entra. Ele é o protagonista da cena toda pejada de luzes, das mesas a abarrotar de iguarias, dos vinhos régios a adoçar os canais por onde desce, das rolhas que estoiram em frenesi de excitação, das luzes que piscam num arraial de euforia, obrigatoriamente contentes, dos foguetes que se atropelam em gritaria, de braços para o ar e para a imensidão da esfera celeste.
O actor entra triunfante por entre aplausos, mal o pano se abre e a cena começa. Ninguém sabe qual o papel que ele escolheu para os actores com quem vai contracenar, mas todos os que têm saúde, juventude e a digestão preenchida, sorriem perfumados, lindos nos seus fatos de luxo, nas sedas que luzem entre decotes atrevidos e sequiosos de mãos de ano novo acabadinho de entrar.
O actor entra.Não sabe nada sobre o que se vai passar em palco. Nem precisa. Ele é o grande protagonista e isso basta-lhe. Ainda é novo de mais . O autor da peça também é desconhecido. Mas a sala está cheia e aturdida e ele não teve que decorar o papel. Ainda é novo de mais. Ele só precisa de ser o protagonista e exibir um facha onde se lê : FELIZ ANO NOVO
Aos visitantes do meu blogue, um obrigada por virem compartilhar alguns momentos de uma escrita que é um retrato de memórias, de vários afluentes de um rio por onde corro há mais de cinco décadas.
Sou de ternuras. Aqui vos deixo DOIS MIL E OITO BEIJOS.
O actor entra. Ele é o protagonista da cena toda pejada de luzes, das mesas a abarrotar de iguarias, dos vinhos régios a adoçar os canais por onde desce, das rolhas que estoiram em frenesi de excitação, das luzes que piscam num arraial de euforia, obrigatoriamente contentes, dos foguetes que se atropelam em gritaria, de braços para o ar e para a imensidão da esfera celeste.
O actor entra triunfante por entre aplausos, mal o pano se abre e a cena começa. Ninguém sabe qual o papel que ele escolheu para os actores com quem vai contracenar, mas todos os que têm saúde, juventude e a digestão preenchida, sorriem perfumados, lindos nos seus fatos de luxo, nas sedas que luzem entre decotes atrevidos e sequiosos de mãos de ano novo acabadinho de entrar.
O actor entra.Não sabe nada sobre o que se vai passar em palco. Nem precisa. Ele é o grande protagonista e isso basta-lhe. Ainda é novo de mais . O autor da peça também é desconhecido. Mas a sala está cheia e aturdida e ele não teve que decorar o papel. Ainda é novo de mais. Ele só precisa de ser o protagonista e exibir um facha onde se lê : FELIZ ANO NOVO
Aos visitantes do meu blogue, um obrigada por virem compartilhar alguns momentos de uma escrita que é um retrato de memórias, de vários afluentes de um rio por onde corro há mais de cinco décadas.
Sou de ternuras. Aqui vos deixo DOIS MIL E OITO BEIJOS.
Comentários
Obrigada pela sua mensagem.Enviei fotos pelo Paulo que a vai contactar.
Parabéns pelo seu blogue que me trouxe "memórias" da Ibel.
Para a semana telefono.
Retribuo os beijos que manda com muito carinho.
Vera
Feliz Ano Novo
Alexandre
Foi mesmo uma grande surpresa ver-vos por esyas Bandas.
Como é que vocês souberam?
Preciso de saber....Mas cheira-ma a...
Miutas felicidades para os dois e um obrigada da vossa Ibel.
Quando toda a gente saiu, vim ler os textos que tem posto no seu blogue e devo confessar-lhe que o que ressalta de imediato é a força que vem da sua mãe, o amor que alimenta com palavras que me fizeram chorar.
Entendo agora o motivo de tanto carinho que os alunos têm por si.
Como mãe ,agradeço a força e o estímulo que deu à minha filha e onde quer que esteja a sua, para ela o meu enorme obrigado pela filha que fabricou.
Maria Augusta Serra