Por amar de mais morreu pregado numa cruz. Uma morte brutal sem palavras de consolo " Pai, porque me abandonaste?". Apenas a dor de sua mãe estraçalhada em ondas de gritos impotentes em oceanos de lágrimas, pelo peso do mundo que o seu filho carregava no corpo, humilhantemente nu e barbaramente exposto numa cruz, cujo suor escorria em sangue, pelo rompimento de vasos capilares flagelados pelos açoites, pela coroa de espinhos que penetravam o crânio, pelas dores lancinantes de lesões provocadas pelos pregos hediondos e certeiros do martelo implacável nos pulsos e nos pés. Mas no meio da agonia ainda tem palavras para suplicar:"Pai, perdoai-lhes, porque eles não sabem o que fazem". Por amar, morreu. Por amar de mais. E continua a morrer e a sofrer humilhações, na vastidão dos séculos, em holocaustos incompreensíveis de ódio e desamor, num sofrimento vão e inútil, senão para "os que sabem o que fazem". E para esses o perdão e o rosto limpo e as "est...
Comentários
Abrço,Ibel.
Isabel
bjnhs e Parabéns pelo dia...
Que belo poema!
Que bela homenagem!
ai que dores, as nossas, as femininas, que neste dia se lembram.
Como só tu, as descreves.
Uma luta.
Um combate.
Uma batalha constante.
Que saudades vossas... nossas...
Beijinho