Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2008

Quadras ao acaso ( para a Marta, minha afilhada)

Imagem
Mente a boca quando mente A dizer que não que não Mas contente finalmente Com a batuta na mão. Ai rio lá dessas bandas Manda água com fartura Para lavar tuas margens Do lixo e da impostura. Eu vi galinhas pequenas Com asas de gavião Mas voavam rasterinhas Quase coladas ao chão. Ai Senhora d'Agonia Ajuda quem tu puderes E dá legumes aos homens Já que não dás às mulheres. Eu gosto de quem me gosta Destemida como sou E dou açoites e beijos Mas ninguém mos ensinou. Que bom é viver igual Ao que por dentro se sente A gente vê-se ao espelho E o espelho é que mente. Não me diga a boca não Aquilo que hei-de fazer Que a idade já pesa E não o quero dizer. Já se deitou meu amor Vou-me deitar ao seu lado Nos braços do meu amor É bom estar acordado.
Imagem
"MON PETIT COEUR" Um pedacinho do coração, Um pedacinho me basta, Para ser asa que passa Rente à àgua Que me lava Da lama da agonia, Ontem noite Hoje já dia, Meu coração moliceiro, Enamorado da ria.

FÉNIX RENASCIDA!

Imagem
Meu coração remoçou, Libelinha levezinha, Na praia da emoção Onde me sinto rainha. Viu renascer ressarcido, Qual Quixote dado às cinzas, Um cavaleiro gigante, Apedrejado e ferido. Ai, alma de cavaleiro, Cuja MUSA está na altura, Ergue-te, luz radiosa, Desse chão da sepultura. Levanta alta essa espada Excalibur da bravura, Que um coração alado Vê para além da lonjura. (Já te assustas, Sancho Pança Com os moinhos de vento De teu amo sonhador, Céu de sol, mesmo ao relento?) Ergue-te, botão de rosa, Raiada por teus espinhos, Porque na mora da noite Eles são os teus moinhos.