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A mostrar mensagens de maio, 2008

MAR DE MINHA MÃE

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Quero-me mar de minha mãe Musa de mim eterna e meu poema Solstício de fogo e combustão Ardente vulcão da minha pena. Nela semente despontei No verde arejar da Primavera E numa asa azul me elevei Tão leve, que me fiz de aguarela. Isto me dizia a minha mãe Com mimos de sorriso no olhar Meu refúgio de mel, ó minha estrela, Meu pão-do-céu de respirar! Ando ainda, às vezes, lá por cima Em nuvens enroladas de algodão E fica-me mais perto a minha mãe E fica-me adoçada a inspiração.

Meu Menino Pessoa

O Fancisco fez dezoito anos. A mãe andou a compilar textos do filho , desde que ele era pequenino. E textos das pessoas que "marcaram"o Francisco. Pediu-me se escrevia umas palavrinhas. Depois, os próprios amigos também me vieram pedir. Fi-lo com orgulho, por saber que não foi em vão um convívio de três anos, com este e com outros alunos. É bom saber que deixamos boas recordações. Há pouco mais de um mês,no DIA DA ESCOLA , o Francisco, o Bernardo, o Pedro, o Zé António dramatizaram Pessoa e os seus heterónimos , tendo também marcado presença a Ofélia, com a voz da Andreia numa" carta de amor ridícula". Foi um número bonito e sóbrio, que foi reproduzido numa tertúlia de sobremesa, confeccionada por mim e por eles, na Casa do Professor. O Francisco vestiu a pele de Fernando Pessoa, facto que inspirou o texto que lhe escrevi. Não se pense, no entanto, que eu distingo o Francisco dos outros alunos que eu adoro, mas realmente , tenho de confessá-lo, fiquei emocio