MAR DE MINHA MÃE

Quero-me mar de minha mãe
Musa de mim eterna e meu poema
Solstício de fogo e combustão
Ardente vulcão da minha pena.
Nela semente despontei
No verde arejar da Primavera
E numa asa azul me elevei
Tão leve, que me fiz de aguarela.
Isto me dizia a minha mãe
Com mimos de sorriso no olhar
Meu refúgio de mel, ó minha estrela,
Meu pão-do-céu de respirar!
Ando ainda, às vezes, lá por cima
Em nuvens enroladas de algodão
E fica-me mais perto a minha mãe
E fica-me adoçada a inspiração.

Comentários

Anónimo disse…
Sem palavras!!!
Um abraço sentido!
Mar da Minha Também!
Anónimo disse…
Irmã Ibel
Faço minhas as palavras do teu amigo Luís, recentemente chegado e por ti divulgado. Por ti e mais recentemente pelo Ramiro, que a ele chehou também por ti, tenho a certeza!Que rede de cumplicidades...Continuem que cada um de vós faz-nos falta diariamente!
Gracinda Castanheira
Anónimo disse…
Muito comovente!!!
Lindo!!!
Fabuloso!!!
Elisabete disse…
Lindíssimo!!!
Não há palavras.
Vá ao Luar de Janeiro.
Um grande abraço
Anónimo disse…
Professora, que bonito!Como é bom ver esse amor.
Muitos beijinhos.
Anónimo disse…
Um beijinho enorme para todos os que comungam o mesmo Mar de Mim.SAGRADO!

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