BRUMAS
Antes da luz
Eu já lia e escrevia
No ventre de minha mãe
E ouvia a tabuada
E os rios e os reis
E os recreios também.
Era bom o ventre
berço
E as paredes da escola
Por isso me fiz ao leme
Para apostar na herança
Ateada no tear das veias
E prossegui viagem
Doce aragem num mar
Onde as águas floresciam
E os peixes recresciam
Eu já lia e escrevia
No ventre de minha mãe
E ouvia a tabuada
E os rios e os reis
E os recreios também.
Era bom o ventre
berço
E as paredes da escola
Por isso me fiz ao leme
Para apostar na herança
Ateada no tear das veias
E prossegui viagem
Doce aragem num mar
Onde as águas floresciam
E os peixes recresciam
Em ondas altas de espuma
Hoje à deriva trago
O barco estilhaçado
Nas amarguras da bruma
Nas amarguras da bruma
E o enjoo me traz à proa
Mas num mar em pranto
Mas num mar em pranto
Grito meu ou desencanto?
Comentários
Cumprimentos
Que ventre cheio de amor!
Sua tristeza e doce.
Deve ser uma linda visão teus olhos rasos d'água.
Porque tudo em ti em poesia.
Saudades.
Um longo abraço e beijos nesse coração.
Há que gritar porque ainda temos voz .
Do nosso grito nascerá novamente poesia e Arte ...
Os vermes, podem sempre aniquilar-se
bjs
Ao longo da sua história, a espécie humana foi transpondo degraus na sua evolução ética porque, nos momentos decisivos, soube ouvir os seus pensadores e artistas.
De repente, servindo-se de armas que exploraram os nossos instintos mais básicos (o ter) os mangas de alpaca atiraram com os humanistas borda fora e, de calculadora na mão, tomaram conta dos nossos destinos. Olhando em volta, todos poderão constatar os resultados.
Perante este cenário, quem, de boa índole, não se sente agoniado/desencantado?
Mas... sabe uma coisa, Ibel? O simples darmo-nos conta já é meio caminho andado para a mudança. Oxalá consigamos, de forma definitiva, começar a exercer o nosso direito de cidadania.
Quanto à Ibel, continue a escrever desta forma. Nós agradecemos.
Não serão os AFECTOS tão importantes, apesar da tormenta?
Beijinho
Mafalda e Francisca
Na sexta fizemos uma festa na faculdade e apresentámos os poemas de amor da Sessão Solene da escola.Foi um sucesso.
OBRIGADA por tudo o que nos ensinou.
Beijos
E hoje não te trato por Ibel, mas pelo teu nome inteiro igual a ti, mulher sem papas na língua desde o tempo da faculdade.E eras tão doce,também!Sempre tiveste qualquer coisa de diferente que fazia com que muita gente te amasse ou não te gramasse por inveja, ainda que perdoasses sempre e estivesses disponível para tudo.Tenho saudades de convivr contigo, mas a distãncia é muita. pensei que te tinha perdido o rasto e fui-te encontrar nom blog nacional.E que apelido!!!
Bjs, doces
Como eu a compreendo!
ALDA
Beijinho
Irmã Cinda
O barco estilhaçado
Nas amarguras da bruma
E o enjoo me traz à proa
Mas num mar em pranto
Grito meu ou desencanto?"
.................não me faças chorar!.........