Deixa a porta aberta
Deixa a porta aberta.
O sol está macio e luminoso
consubstancial à harmonia.
Abre-te para a reconciliação com a terra
que é generosa e acolhe-te.
Os meus lábios são cerejas rubras
( não vês? )
e há fruto outros por colher no pomar.
Os cães ladram à porta das quintas.
É primavera e o verão não tarda.
Um ramalhete de pássaros chilreia nas varandas
e tudo é verde na minha voz no colo
da noite.
O sol está macio e luminoso
consubstancial à harmonia.
Abre-te para a reconciliação com a terra
que é generosa e acolhe-te.
Os meus lábios são cerejas rubras
( não vês? )
e há fruto outros por colher no pomar.
Os cães ladram à porta das quintas.
É primavera e o verão não tarda.
Um ramalhete de pássaros chilreia nas varandas
e tudo é verde na minha voz no colo
da noite.
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