fado
Viver em Braga com Rodrigo Leão!
Braga a abarrotar o Theatro Circo. Este no seu esplendor. Filas de gente que se vão sentando. Acenos de mãos e de cabeça. Os lustres fúlgidos num escândalo de brilhos sem crise. Silêncio. - É favor desliga...rem os telemóveis. Não é permitido fotografar- . Ilumina-se de luzes ténues o palco. Os instrumentos exibem-se silenciosos. Primeiro Rodrigo Leão e logo os outros músicos. Abre-se o passaporte para a magia gutural dos instrumentos. O mundo desagua ali no palco, com acordes cromáticos aveludados.. Falam de saudade, de amor nostálgico. Ao virar da música, um outro estilo, um diálogo entre dois violinos. Depois monólogo de violoncelo. E já conversa entre todos. Estilos vários. Alguns arabescos. Um acordeão e Paris. Uma rosa no cabelo vermelha. Podia ser Edith Piaf…Talvez ali o Quartier Latin, Montmartre...Um desfilar de mundos.O fado e o Tejo na maresia do piano. E outros rios sigilosos domados com rasgo. De repente, o tango, na voz de Ana Vieira, numa paixão com ganas, quase a soluçar, num choro magoado. Os passos do meu pai e os meus dançando na mesma nota da memória, ontem, no Theatro Circo.
Foi bom viver em Braga…
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Braga a abarrotar o Theatro Circo. Este no seu esplendor. Filas de gente que se vão sentando. Acenos de mãos e de cabeça. Os lustres fúlgidos num escândalo de brilhos sem crise. Silêncio. - É favor desliga...rem os telemóveis. Não é permitido fotografar- . Ilumina-se de luzes ténues o palco. Os instrumentos exibem-se silenciosos. Primeiro Rodrigo Leão e logo os outros músicos. Abre-se o passaporte para a magia gutural dos instrumentos. O mundo desagua ali no palco, com acordes cromáticos aveludados.. Falam de saudade, de amor nostálgico. Ao virar da música, um outro estilo, um diálogo entre dois violinos. Depois monólogo de violoncelo. E já conversa entre todos. Estilos vários. Alguns arabescos. Um acordeão e Paris. Uma rosa no cabelo vermelha. Podia ser Edith Piaf…Talvez ali o Quartier Latin, Montmartre...Um desfilar de mundos.O fado e o Tejo na maresia do piano. E outros rios sigilosos domados com rasgo. De repente, o tango, na voz de Ana Vieira, numa paixão com ganas, quase a soluçar, num choro magoado. Os passos do meu pai e os meus dançando na mesma nota da memória, ontem, no Theatro Circo.
Foi bom viver em Braga…
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