O tempo nos devora
e pouco se demora
em nós a primavera
mas há sempre um rio
e a linfa vacilante
entre a música e a luz
no caudal ligeiro
que a corrente leva.
Belo é jorrar na margem
que se julgava estagnada
um jato de água
que devolve à paisagem
o encanto da vertigem
um alento de vento
que ficou suspenso
no pulsar da aragem.
( tela de Joaquín Sorolla, para mim, um dos grandes pintores impressionistas , exímio no jogo e na harmonia de cores e luzes )
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