Ora te penso ora te esqueço ora te chamo
ora te clamo com voz silenciada.
És aquilo de mim que tudo invento
e por isso tu és tanto e eu sou nada.
Em sílabas de ouro concertadas
adornei-te com odor de rosmaninho
foste astro foste asa foste ninho
em forno de ternura fumegada.
E já não digo das palavras que guardei
das mágoas que sofri e que calei
e que o tempo guardou no seu regaço.
Por ti as reinvento agora, duro amor,
reinvento o osso a carne a crua pele
reinvento o amor a cada passo.

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