Às vezes,o dia é feito com mãos que amassam. Odor a mãos de mãe, ao café da manhã, à azáfama da dia, à manteiga caseira, aos versos do pai num papel escondido debaixo do travesseiro.
Pois então. Deitei mão à obra e resolvi experimentar o pão por mim amassado, mas com o pastorear da minha mãe sempre atenta, mesmo ali ao meu lado, em laços que nunca serão quebrados.

E gostei da tarefa e dos versos que o pão faz, sabe-se lá como. 
Gaba-te cesta, que  amanhã vais à festa recitar :


O Pão ?

Sai à padeira !
Côdea trigueira,
e miolo de primeira.







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