Havemos de voltar à terra
à luz coada do sol
aos campos a cheirar a feno
à embriaguez da beleza
onde se pode morrer
à poeira que o arado levanta
à loucura do silêncio
no ardor da tarde
à tarefa das mãos
a namorar as aves
a beber os beijos



Havemos de lá voltar.




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