Não queira amor pedir-me negação
que dele viajante sou e cantadeira
atravessei a estrada hasteando
o cântico de amor como bandeira.

Não queira dar-me amor o fogo posto
da festa desordeira e sem candeia
pois sou lume em brasa e a esturrar
como lenha em casa de fogueira.

Não queira amor pedir-me desistência
que correnteza sou de força e aço
como araucária de dura resistência.


Amor será sempre o eterno mosto
cujo vinho fermentado em mel de abraço
escreve um poema em pleno agosto.

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