Estamos nas mãos
e não sentes o fôlego da ternura
a carícia pura da bússola
sobrevivente à tirania do tempo.
Escuta a minha voz
ouve o eco do coração
a arder na vertigem da pele.
Esquece a solidão e bebe o poema
que te ofereço de mãos suadas
com março de canto.
Entra nas palavras. colhe-as.
são para ti estas cerejas tardias
do pomar.
Derruba os muros e ouve
o cristalino fio das veias
que não perdeu densidade
no poço do mundo.
Escuta:
canto na noite o poema
e devolvo à claridade
a luz caída
ao sol poente.
e não sentes o fôlego da ternura
a carícia pura da bússola
sobrevivente à tirania do tempo.
Escuta a minha voz
ouve o eco do coração
a arder na vertigem da pele.
Esquece a solidão e bebe o poema
que te ofereço de mãos suadas
com março de canto.
Entra nas palavras. colhe-as.
são para ti estas cerejas tardias
do pomar.
Derruba os muros e ouve
o cristalino fio das veias
que não perdeu densidade
no poço do mundo.
Escuta:
canto na noite o poema
e devolvo à claridade
a luz caída
ao sol poente.
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