Roubo o chão onde houver passos
para plantar giestas
e o coração que me pertence
a um deus de barro
onde o situo
numa ara de amor
da mais pura religião,
oração cujo terço perdi.
Roubo os dias que me sobram
aos trilhos da névoa
para que se faça luz,
e visões de ventos
me sacudam a mudez do frio.
Roubo o peso ao sol
e a lucidez da lua
aos remadores do céu
e subirei às alturas
para morrer na vertigem
do fulgor do sonho,
minha rua,
minha ousadia,
quem sabe um dia.







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